sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A lógica do empreendedorismo

Não existe lógica na arte de empreender. O que existe é uma sucessão de escolhas e consequências.





Peter Drucker costumava dizer que empreender não é ciência nem arte, apenas uma prática. De fato, ao ler a história de empreendedores de sucesso, descobre-se que uma boa parte deles não tinha a menor ideia de onde queriam chegar. Sua única certeza era o fato de que queriam empreender de qualquer forma.

Se você leu o clássico Feitas para Durar, de James Collins e Jerry Porras, vai lembrar que das 100 empresas pesquisadas no livro, somente três iniciaram com uma ideia grandiosa: Ford, General Electric (GE) e Johnson & Johnson.

As demais empresas, portanto, 97% delas, segundo os autores, foram iniciadas por muitos empreendedores rotulados como péssimos líderes e desprovidos de qualquer senso de planejamento e gestão. Alguns eram "fora da casinha".

Era o caso de Soichiro Honda, por exemplo, um obstinado, porém um líder de difícil relacionamento, e de Bill Hewlett e Dave Packard, fundadores da HP que iniciaram a empresa sem saber o que ela faria.

A despeito de todas as dificuldades existentes ao longo do caminho, a maioria prosperou, diferente de muitos outros que iniciaram com uma boa ideia, de maneira planejada e os quais, num primeiro momento, sabiam onde queriam chegar.

Era o caso da Texas Instruments, cujas raízes eram fundamentadas num conceito muito bem-sucedido, formada para explorar uma oportunidade tecnológica e mercadológica específica na época, portanto, uma excelente ideia na época.

Com exceção das três primeiras empresas citadas, as demais empresas foram construídas por empreendedores com uma característica imprescindível para quem deseja prosperar no mundo dos negócios: disciplina.

Por experiência, posso afirmar que a maioria dos empreendedores, salvo casos raros como Steve Jobs (Apple) ou Dean Kamen (Segway), não nascem com nada especial ou diferente das demais pessoas. O fato é que, além da disciplina, a maioria deles é dotada de uma capacidade inquestionável de pensar em produtos e serviços que mudam a vida das pessoas ao redor do mundo.

Quantos empreendedores bem-sucedidos você conhece? Selecione e tente avaliar a sua trajetória de sucesso. A maioria começou sem capital, sem projeto, sem produto ou serviço bem definido, a ponto de a gente se perguntar: como é esse cara conseguiu chegar aonde chegou?

Por tudo isso, não há como discordar de Peter Drucker. Tem muito a ver com disciplina, força de vontade e persistência. O empreendedorismo não segue as regras tradicionais de ensino. Tem a ver com a prática.

A lógica de empreender é que não há lógica a ser seguida. A lógica fica por conta do "se", ou seja, se você planejar, se você persistir, se você estudar, se você tiver foco, se você tiver sorte e assim por diante. Como diria Jeffrey Timmons, estudioso do assunto, o segredo é que não há segredos.

Dessa forma, o empreendedorismo deve ser visto e pensado como uma disciplina. Pode até ser ensinado nas escolas, mas nunca será bem-sucedido se não houver aprendizado de fato, por meio de erros e acertos, escolhas e consequências. Nesse caso, não existe garantia de sucesso.

Nesse sentido, o conselho de Raúl Candeloro foi uma benção para mim: "pare de falar de empreendedorismo e comece a praticar o que você diz nas aulas, nos artigos e também nas palestras".

Aos 50 anos de idade, estou fazendo o que já deveria ter feito há quase dez anos, ao ser demitido de uma grande empresa. De certa forma, estou empurrando a minha vaquinha morro abaixo para enfrentar um novo desafio, sem a menor certeza de que vai dar certo e com a enorme esperança de que vai dar certo.

Fonte: Portal Administradores

9 palavras que você deve evitar ao se descrever profissionalmente

Você deverá fazer uma boa descrição de seu perfil profissional para que os recrutadores percebam que devem considerá-lo para a vaga em questão.




Em um currículo ou em uma entrevista de emprego, você deverá fazer uma boa descrição de seu perfil profissional para que os recrutadores percebam que devem considerá-lo para a vaga em questão. Para que você tenha sucesso nessas etapas, é importante que você saiba o que dizer e também o que deve evitar.

A seguir, confira 9 palavras que você deve deixar de usar ao se descrever profissionalmente:

1. Inovador

A maioria das empresas busca essa característica em um candidato. Ser inovador realmente é algo positivo para diversas áreas de sua vida. Porém, utilizar esse adjetivo para se descrever pode passar uma imagem errada, já que na verdade a maneira mais efetiva de comprovar esse fato é com ações. Por isso, se você considera suas ideias inovadoras, utilize exemplos que demonstrem essa qualidade.

2. Autoritário

Autoridade é algo que também não deve ser provado com palavras. Se você precisa dizer constantemente que é um bom líder, é provável que, na verdade, você não seja. Essa qualidade só pode ser provada na prática, portanto é importante que você evite esse adjetivo.

3. Criativo

Algumas palavras são usadas com tanta frequência que acabam perdendo o impacto. “Criativo” é uma delas. Mesmo que você realmente tenha essa característica, procure descrever tal qualidade de outra maneira, evitando soar clichê.

4. Guru

Tentar parecer mais inteligente pode acabar passando uma imagem contrária. Por isso, usar a palavra “guru” para se descrever pode acabar com sua credibilidade.

5. Impetuoso

Mesmo que você goste muito de alguma determinada função, dizer que é apaixonado por alguma atividade pode fazer você parecer desesperado. Por isso, procure demonstrar essa característica dizendo apenas que você tem facilidade com determinados cargos, mas evite dizer que é impetuoso.

6. Único

Dizer que você é único em uma descrição profissional sobre você não é adequado. Por isso, mostre que seu trabalho é melhor que a concorrência e assim você ganhará credibilidade.

7. Incrivelmente...

Utilizar “incrivelmente” antes de outro adjetivo para se descrever pode soar imaturo, além de ser exagerado. Não diga que você é “incrivelmente capacitado”, por exemplo.

8. Empreendedor em série

Começar um negócio após o outro porque o primeiro não funcionou não faz de você um empreendedor em série. Pessoas que conseguiram obter sucesso com suas criações podem utilizar esse adjetivo. Se você ainda não alcançou esse nível, evite tal descrição.

9. Estrategista

Poucas pessoas são realmente estrategistas. O fato de você ter algumas boas ideias não classifica você como um e é por isso que você deve evitar essa palavra.

Fonte: Infomoney (Por Universia)

Comissão aprova certificado digital mais barato para micro e pequenas empresas

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, na quarta-feira (28), proposta (2647/11) que permite às micro e pequenas empresas pagar menos para utilizar a tecnologia de Certificados Digitais da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).





Pelo texto, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), o valor cobrado dessas empresas não poderá exceder a 30% do valor especificado para médias e grandes corporações.
De acordo com o relator, deputado Marcelo Matos (PDT-RJ), o custo elevado dessa tecnologia tem impedido sua utilização em larga escala por micro e pequenas empresas.

Ele lembra que os certificados digitais permitem diminuir os gastos com espaço físico de armazenamento de documentos, transporte de material e consumo de itens como papéis, tinta e despesas postais. “Seria, portanto, um instrumento muito útil para as pequenas e micro empresas”, argumenta.

Beneficiados
Matos afirma que a medida irá beneficiar os 3,1 milhões de microempreendedores individuais e as 4,5 milhões de microempresas e empresas de pequeno porte. Ressalta também que, em 2011, o segmento respondia por 99% das empresas privadas, gerava 51,6% dos empregos formais e era responsável pelo pagamento de 39,5% dos salários no País.
O deputado destaca ainda que a certificação digital é a tecnologia que adota mecanismos de segurança, por meio de algoritmos matemáticos, para garantir autenticidade, confidencialidade e integridade às informações eletrônicas.
Ele cita dados do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) segundo os quais nos últimos três anos foram emitidos mais de 5 milhões de certificados no padrão da ICP-Brasil.

Tramitação
O projeto segue para análise conclusiva das comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Contábeis

PIB do Brasil surpreende e cresce 1,5% no 2º trimestre, mas deve desacelerar

A economia brasileira surpreendeu e registrou no trimestre passado o maior crescimento em mais de três anos, puxada pelos investimentos e pelo desempenho da indústria e da agropecuária, mas o consumo das famílias ainda patina.

Apesar do resultado melhor do que o esperado entre abril e junho, a atividade econômica deve perder fôlego no terceiro trimestre, abalada sobretudo pela confiança, avaliam analistas.
O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,5 por cento no segundo trimestre na comparação com os primeiros três meses deste ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Foi a maior alta desde o primeiro trimestre de 2010, quando ela ficou em 2,0 por cento.
Sobre o segundo trimestre de 2012, o avanço entre abril e junho foi de 3,3 por cento.
A mediana de previsões de 38 analistas consultados pela Reuters apontava para o período expansão de 0,9 por cento do PIB, com as projeções variando de 0,6 a 1,5 por cento. Sobre um ano antes, a mediana de 35 previsões indicava crescimento de 2,5 por cento, numa faixa de 1,6 a 3,8 por cento.
Segundo o IBGE, a indústria cresceu 2,0 por cento no segundo trimestre sobre o período imediatamente anterior, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimento, subiu 3,6 por cento. O setor agropecuário se expandiu em 3,9 por cento.
O consumo das famílias, porém, cresceu apenas 0,3 por cento, enquanto o consumo do governo subiu 0,5 por cento.
Apesar da recuperação no trimestre passado, a atividade já está perdendo fôlego, afetada sobretudo pela falta de confiança generalizada na economia, abalada ainda mais pelas manifestações populares em junho.
"O número (do trimestre passado) surpreendeu. A agricultura teve crescimento bastante forte e houve mais formação bruta de capital fixo... Muito provavelmente o terceiro trimestre vai ser mais fraco, não só pelo número forte do segundo trimestre, mas também pelos indicadores", afirmou o economista sênior do Espirito Santo Investment Bank, Flavio Serrano.
No ano, o economista prevê crescimento de 2,3 por cento, mas no terceiro trimestre ele deve ficar "perto de zero". Para Serrano, "o quarto é a grande dúvida".
Indicadores de confiança das empresas e consumidores caíram nos últimos meses, especialmente após os protestos. A geração de postos de trabalho formais recuou em julho ao menor nível para o mês em uma década, enquanto o dólar chegou a disparar quase 20 por cento em apenas quatro meses, o que poderia afetar investimentos e alimentar a inflação já alta.
O próprio governo já sabe que a economia deve perder fôlego na segunda metade do ano, e que o terceiro trimestre pode ter desempenho pior do que o período anterior, o oposto da avaliação que prevalecia há poucos meses.
O cenário de baixo crescimento vem junto com a inflação ainda elevada no país, que já levou o Banco Central a elevar a Selic em 1,75 ponto percentual, para 9,0 por cento ao ano, com mais aperto monetário esperado.
A desaceleração da economia também coincide com a instabilidade nos mercados em meio aos planos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, de reduzir o estímulo à economia norte-americana.
Fonte: Administradores

FMI recomenda que Brasil mantenha aperto nos juros e não abandone disciplina fiscal

O Banco Central (BC) deverá continuar a aumentar os juros para conter a inflação, independentemente do impacto que o aperto na política monetária tenha no crescimento da economia, recomendou o Fundo Monetário Internacional (FMI).



Brasília – O Banco Central (BC) deverá continuar a aumentar os juros para conter a inflação, independentemente do impacto que o aperto na política monetária tenha no crescimento da economia, recomendou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em relatório divulgado hoje (28), o FMI pede ainda que os bancos públicos reduzam o ritmo de concessão de crédito e que a equipe econômica não abandone a disciplina fiscal.
Diferentemente dos relatórios de outros anos, este não contém estimativas sobre o crescimento da economia brasileira em 2013 e nos anos seguintes. O documento apenas informa que o país está se recuperando gradualmente da desaceleração iniciada em 2011 e pede a continuidade de reformas que melhorem a produtividade, a competitividade e estimulem os investimentos.

Para o FMI, a equipe econômica deve adotar uma meta de superávit primário – economia de recursos para pagar os juros da dívida pública – que ponha em queda a trajetória do déficit público. O documento recomenda que o rigor orçamentário seja reforçado, inclusive nas esferas estaduais e municipais.

Segundo o relatório, o estímulo ao crédito nos bancos públicos, posto em prática pelo governo nos últimos anos, pode ter impacto nas contas públicas porque expõe as instituições oficiais a riscos. O Fundo Monetário recomenda moderação na concessão de crédito pelo setor público.

Em relação ao Banco Central, o FMI recomendou que a autoridade monetária mantenha o ciclo de aumento da taxa Selic (juros básicos da economia) para conter a inflação, que ainda está próxima de 6,5%, teto da meta, no acumulado de 12 meses. Na avaliação do fundo, a falta de infraestrutura e a queda nos investimentos dos empresários não apenas pressionam a inflação pelo lado da oferta – carência de oferta para atender à demanda – como comprometem o crescimento da economia.

“Uma política monetária mais apertada ajudaria a conter pressões mais persistentes de alta de preços”, destaca o documento. Para o FMI, o BC tem que continuar comprometido em conter as pressões sobre os preços e a ajudar a fornecer referências para as expectativas dos agentes do mercado financeiro.

O relatório não faz uma análise sobre os efeitos da disparada do dólar sobre a economia brasileira. O documento, no entanto, informa que as turbulências internacionais e a incerteza política interna também contribuem para deteriorar a expectativa de crescimento no curto prazo. Em relação ao câmbio, o FMI ressalta ainda que o país tem os instrumentos necessários para lidar com a mudança nos fluxos internacionais de capital.

O documento destacou também que o sistema bancário brasileiro está sólido e preparado para se enquadrar ao acordo de Basileia 3, que estabelece mais capital de alta qualidade para a concessão de crédito. Segundo o FMI, o país pode se adequar às novas regras antes dos países desenvolvidos, cujos bancos enfrentam dificuldades em aumentar os limites de capital.

Em relação aos financiamentos imobiliários, o relatório informa que o crédito habitacional continua crescendo em ritmo elevado, mas não representa risco para os bancos brasileiros. Segundo o FMI, essas operações representam uma pequena parte do total de crédito disponível no país.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Três franquias foram abertas por hora no primeiro semestre

De janeiro a junho de 2013, foram realizadas o equivalente a 765 inaugurações por mês ou 25 por dia.



O levantamento da Rizzo Franchise mostra que vale à pena apostar em franquias por ser uma forma de empreendedorismo eficiente e promissora. Além disso, uma pesquisa do Sebrae aponta que a taxa de mortalidade das franquias é de 15%, contra 80% dos demais negócios. Conheça alguns exemplos de franquias de diferentes segmentos para abrir o próprio negócio

Segundo a pesquisa da Rizzo Franchise, de janeiro a junho de 2013, foram realizadas o equivalente a 765 inaugurações por mês ou 25 por dia, ou seja, cerca de três franquias foram inauguradas por hora útil no primeiro semestre. Foram 4.591 novas unidades instaladas de redes já existentes, totalizando 195.059 unidades em todo o Brasil.

Em paralelo a isso, um estudo da Endeavor mostra que mais da metade dos brasileiros querem abrir o próprio negócio: cerca de 76%. Dos entrevistados, 20% diz que é “muito provável” que o façam. 50% disseram que pretendem empreender já nos próximos cinco anos.

Em meio a este cenário, existem possibilidades de empreender no Espírito Santo, bem como cases de sucesso. Veja os exemplos abaixo de diferentes segmentos como opção no mercado:

Saúde e Beleza

O setor de saúde e beleza foi o que segundo mais cresceu. Foram 722 novas unidades

D’pil: Trata-se de uma empresa 100% brasileira, que trouxe um conceito inovador de fotodepilação, fotorrejuvenescimento e fototerapia através do método de Luz Intensa Pulsada. A rede D’pil possui mais de 460 unidades espalhadas por todo território nacional e inicia suas atividades em diversos países da América Latina e Europa. A marca se destaca por estar em constante inovação, buscando no mercado de ponta as melhores opções para agregar benefícios aos seus clientes, com segurança comprovada por certificações nacionais e internacionais. 

Negócios e serviços

Este ficou em primeiro lugar, com 873 novos franqueados

Seguralta Franchising: A Seguralta Bolsa de Seguros está no mercado há mais de 40 anos com mais de 100 mil clientes atendidos, assessorando-os para proporcionar tranquilidade e segurança. Desde 2008, a Seguralta Franchising disponibiliza modelos de negócios no formato de franquias. As franquias oferecem seguros individuais e empresariais, previdência privada, consórcio de imóveis & automóveis e financiamento de veículos. São mais de 500 unidades no Brasil nos modelos Standard e Home Based.

Praquemarido : Incorporada a SMZTO Holding de Franquias em 2011, a empresa Praquemarido possui atualmente 75 franqueados e é referenciada no mercado pelo meticuloso processo de expansão, que prioriza a padronização e qualidade dos serviços prestados em cada unidade de atendimento. Seguindo esta premissa, a empresa possui rígido processo de capacitação de seus colaboradores e segue regras como apresentação de antecedentes criminais em 100% de suas contratações. 

Protezione: Lançada em janeiro de 2012, a Protezione é uma empresa do grupo SMZTO Holding de Franquias. Com 35 unidades espalhadas pelo país, a marca se destaca por oferecer serviços personalizados de segurança, desenvolvendo projetos a partir de análises individuais. A franquia inclui a comercialização de equipamentos de última geração e também o oferecimento de serviços de monitoramento e suporte técnico. Para garantir a qualidade e eficiência de cada atendimento, a Protezione treina o franqueado para que ele se torne um profissional especialista em segurança e, assim, possa definir o melhor plano para o seu cliente. 

Educação e treinamento

Evolute Cursos Profissionalizantes: Criada em 2008, é uma das principais escolas de cursos profissionalizantes do país, oferecendo formação nas principais áreas do mercado de trabalho. São cerca de 50 cursos focados em segmentos como informática, marketing, finanças, design, além de setores específicos como os de petróleo e gás, sucroalcooleiro e turismo. Distribuída em 80 unidades, a marca Evolute está presente em todas as regiões do país.

Informática

Sr Computador: foi fundada em 2012 e oferece consertos e reparos em computadores com profissionais totalmente capacitados que passam por treinamentos especializados ao serem contratados. Afora isso, também comercializa produtos de informática e tecnologia nas unidades. A rede oferece modelos atrativos de investimento em Loja Física e Home Based.

Limpeza e Conservação

House Shine: Já são 250 unidades House Shine espalhadas por todo o país. A empresa disponibiliza duas profissionais, que antes passam por um treinamento criterioso, para realizar diferentes tipos de limpeza em até no máximo 4 horas. Um fator que impulsiona o crescimento da House Shine é a PEC das Domésticas (Proposta de Emenda à Constituição 478/2010), que amplia os direitos dos trabalhadores domésticos, que passam a receber benefícios diretamente do empregador, como recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) , pagamento de hora extra, adicional noturno e padronização de 44 horas semanais de trabalho.

Fonte: Revista Incorporativa

População brasileira passa os 200 milhões


A população brasileira soma 201.032.714 pessoas, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.




A população brasileira soma 201.032.714 pessoas, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes a 1º de julho deste ano e que foram divulgadas nesta quinta-feira em resolução publicada no 'Diário Oficial da União'.

Na resolução, o IBGE divulgou as estimativas de população para os 27 Estados mais o Distrito Federal e para os mais de cinco mil municípios do país. Os são levantados segundo estimativas dos entes da federação e dos municípios.

O Estado mais populoso segue sendo São Paulo (43.663.672), seguindo por Minas Gerais (20.593.366), Rio de Janeiro (16.369.178) e Bahia (15.044.127). O Estado com menor número de residentes era Roraima (488.072).

A medida tem como objetivo atender a lei 8.443, de 16 de julho de 1992, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União (TCU). A lei determina a divulgação dos números pelo governo federal para que o TCU possa, por exemplo, efetuar e fiscalizar o cálculo das quotas referentes aos fundos de participações dos Estados e municípios. Assinada pela presidente do IBGE, Wasmália Socorro Barata Bivar, a resolução está sendo publicada em decorrência de decisão judicial.

Saiba a distribuição dos residentes por Estado:

Região Norte

Rondônia - 1.728.214 Acre - 776.463 Amazonas - 3.807.923 Roraima - 488.072 Pará - 7.969.655 Amapá - 734.995 Tocantins - 1.478.163

Região Nordeste

Maranhão - 6.794.298 Piauí - 3.184.165 Ceará - 8.778.575 Rio Grande do Norte - 3.373.960 Paraíba - 3.914.418 Pernambuco - 9.208.551 Alagoas - 3.300.938 Sergipe - 2.195.662 Bahia - 15.044.127

Região Sudeste

Minas Gerais - 20.593.366 Espírito Santo - 3.839.363 Rio de Janeiro - 16.369.178 São Paulo - 43.663.672

Região Sul

Paraná - 10.997.462 Santa Catarina - 6.634.250 Rio Grande do Sul -11. 1 6 4. 0 5 0

Região Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul - 2.587.267 Mato Grosso - 3.1 8 2 . 11 4 Goiás - 6.434.052 Distrito Federal - 2.789.761

Fonte: G1

Governo propõe novo salário mínimo de R$ 722,90

Se a Câmara e o Senado aprovarem a proposta, o reajuste passará a valer em 1º de janeiro de 2014




BRASÍLIA - O novo valor do salário mínimo deverá ser R$ 722,90, segundo anúncio feito pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ela esteve no Congresso para entregar ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a peça orçamentária de 2014. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 678.

O texto deve ser votado pela Câmara e pelo Senado até o fim do ano. O reajuste passa a valer em 1º de janeiro de 2014. De acordo com a ministra, o reajuste do salário terá um impacto de R$ 19,2 bilhões.
"O novo valor incorpora a regra de valorização do salário mínimo que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores", disse Belchior.

A previsão de salário mínimo na proposta do Executivo para a lei orçamentária do ano que vem aumentou em relação ao que já tinha sido apontado pelo próprio governo. O valor anteriormente indicado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) era de R$ 719,48.

Segundo a Agência Senado, a proposta para a Lei Orçamentária Anual de 2014 será examinada inicialmente pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), presidida pelo senador Lobão Filho (PMDB-MA). O relator da Ploa é o deputado federal Miguel Corrêa (PT-MG).

Fonte: Agência Brasil

Copom sobe juro pela quarta vez seguida e taxa básica vai a 9% ao ano

Objetivo da autoridade monetária é tentar conter as pressões inflacionárias. Alta do dólar, segundo economistas, impacta os preços para cima.



O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu  nesta quarta-feira (28), de forma unânime, elevar a taxa básica de juros da economia de 8,5% para 9% ao ano. Esse foi o quarto aumento consecutivo na taxa Selic, que vem subindo desde abril deste ano, o que levou os juros ao maior nível desde março de 2012 – quando estavam em 9,75% ao ano.

Com o aumento de 0,5 ponto nos juros básicos da economia, o Copom também confirmou a aposta consensual dos economistas do mercado financeiro. Os analistas projetam ainda mais uma elevação neste ano para a taxa de juros, em outubro, que, segundo suas estimativas, deverá fechar 2013 em 9,50% ao ano. Alguns economistas já preveem, porém, que os juros podem chegar a 10% ao ano nos próximos meses.

Explicação

Ao fim do encontro, foi divulgada a seguinte frase: "Dando prosseguimento ao ajuste da taxa básica de juros, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,00% ao ano, sem viés. O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano". Trata-se da mesma explicação da reunião do Copom de julho.

Poupança volta a render mais de 6,17% ao ano

Com a nova alta, a caderneta de poupança voltará a render 6,17% ao ano, independentemente da variação da Taxa Referencial (TR). Isso acontece porque os juros básicos da economia brasileira, fixados pelo Banco Central, avançaram para 9% ao ano.

Até então, com a Selic em 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta de poupança, para as "novas aplicações", estava em 5,95% ao ano, mais a variação da taxa referencial – que está em zero ou pouco acima disso (rendendo, somente para alguns vencimentos, 6,17% ao ano).

Em maio do ano passado, o governo mudou as regras de remuneração da poupança. O rendimento passou a ser atrelado aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial, quando a taxa básica fixada pelo Banco Central estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano. Isso para aplicações feitas de 4 de maio de 2012 em diante (nova poupança).

Metas de inflação

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Ao subir os juros, o BC atua para controlar a inflação e, ao baixá-los, julga, teoricamente, que a inflação está compatível com a meta. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Entretanto, o próprio Banco Central previu, no relatório de inflação divulgado no fim de junho, um IPCA próximo de 6% neste ano. Os dados mostram que a instituição manteve a taxa básica de juros inalterada na mínima histórica, em 7,25% ao ano desde outubro do ano passado, elevando-a somente em abril, mesmo com a deterioração do cenário de inflação registrado no primeiro trimestre deste ano. Em doze meses até julho, o IPCA somou 6,27%
Dólar alto e PIB baixo

Segundo o economista da Tendências Consultorias, Silvio Campos Neto, a alta do dólar continua pressionando a inflação no Brasil. "O câmbio é e tem sido a variável de maior destaque e deve condicionar estas novas decisões de altas dos juros [pelo Copom]. Os preços já começam a ter efeito desta mudança no câmbio", declarou o economista.

Analistas lembram que quase 25% dos produtos consumidos em nossa economia são importados, resultando em impacto inflacionário quando a moeda norte-americana se valoriza. Até meados do mês de maio, o dólar operava ao redor de R$ 2 no Brasil. Desde então, porém, registrou alta e, atualmente, tem ficado mais próximo de R$ 2,35.

Os economistas avaliam que uma alta de R$ 0,10 no preço do dólar poderia ter um impacto de cerca de 0,2 ponto no IPCA deste ano. Deste modo, se o dólar estava em cerca de R$ 2 antes da sinalização do BC norte-americano e passou, atualmente, para um valor próximo de R$ 2,35, o impacto seria de aproximadamente 0,7 ponto percentual no IPCA.

A alta de juros, segundo economistas, também pode impactar, entretanto, o crescimento da economia brasileira, que tem sido constantemente revisado para baixo. No fim de 2012, o mercado financeiro estimava que o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançaria 3,30% neste ano. Na semana passada, a previsão já havia recuado para um crescimento de 2,20% e já há economistas falando em 2% de alta.

Juros reais

Com a decisão desta quarta-feira do Copom, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking mundial de juros reais (após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses), calculado pelo MoneYou, com taxa de 2,8% ao ano, perdendo para a China (3,3% ao ano) e para o Chile (3,1% ao ano).

Em julho, na reunião anterior do Copom, o país estava em segundo lugar nos maiores juros reais de todo mundo. "Com a alta na Selic, os juros reais brasileiros se elevam em 0,3 pp e não ganham força devido às projeções de inflação mais alta", informou o MoneYou.

Fonte: G1

Brasil joga R$ 1 trilhão no lixo por ano com corrupção, descaso e incompetência

Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, o equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento.

Além de dinheiro, que poderia ser investido em educação, saúde e transporte público, escorre pelo ralo muitas outras oportunidades. O Brasil deixou passar a bonança externa — entre 2003 e 2008, o mundo viveu a sua era de ouro, puxado pelo super crescimento chinês — sem fazer as reformas estruturais necessárias à economia. Agora, se vê sem capacidade de colher os frutos do bônus demográfico, período único em que as nações usam a sua força de trabalho para se tornarem ricas. De farto e próspero, o país ganha cada vez mais a cara do desperdício.

Não à toa, o Brasil está tomando uma sova de desconfiança. O real, que ostentou, por anos, o status de Moeda forte, é hoje a divisa no mundo que mais perde valor ante o dólar. Para piorar, o crescimento médio anual do PIB, de 1,8%, é o menor em 20 anos. A Inflação se mantém sistematicamente próxima ao teto da meta, de 6,5%. Os Investimentos produtivos mínguam e a confiança das famílias está no chão. Mais uma vez, o futuro que nos parecia tão perto começa a tomar feições de miragem.

O período de forte crescimento global na década passada, quando havia grande fluxo de capitais e os nossos produtores agrícolas eram muito bem pagos para alimentar o planeta, deu a folga necessária para a administração pública aposentar a incompetência e a ineficiência e entregar Serviços melhores, apesar da montanha de dinheiro que os brasileiros depositam todos os meses nos cofres da Receita Federal. Nada foi feito. “Infelizmente, fizemos a Opção pelo atraso”, resume o Economista Paulo Rabello de Castro, presidente do Instituto Atlântico e integrante do Movimento Brasil Eficiente.

AMARRAS 

Nas últimas três semanas, o Estado de Minas vasculhou o país para ir além do que se habituou a chamar de custo Brasil. O resultado encontrado é assustador. As manifestações que tomaram as ruas entre maio e junho surpreenderam muita gente. Mas o desperdício justifica o sentimento de basta. Não é mais aceitável que uma nação com tantos recursos naturais, apontada como o maior celeiro do mundo, jogue no lixo, todos os anos, o equivalente a quase um quarto do PIB nacional. Essa é a parte visível dos prejuízos, baseada em estimativas conservadoras, admitem os especialistas.

A falta de cultura de manutenção e de planejamento e um sistema político que facilita os desmandos e os malfeitos se transformaram em barreiras que impedem que tanto dinheiro seja revertido em benefícios à sociedade. Água, energia elétrica, comida — tudo vai fora. Por causa das amarras da burocracia, as firmas perdem 2,6 mil horas por ano. Em países desenvolvidos esse tempo é 10 vezes menor. Tal fatura, se convertida em dinheiro, pode chegar a R$ 200 bilhões. “Há também o desperdício moral. Todos esses problemas desmoralizam a capacidade desse eu coletivo, que é a Sociedade brasileira, de ter vontade de perseguir a eficiência, a produtividade e o comprometimento com o sucesso”, argumenta Rabello de Castro.

A pesada Carga Tributária é o veículo por meio do qual o governo suga os recursos que serviriam de energia vital para as empresas e para as famílias. Verbas que viram gastos estéreis, jogados em obras que não andam. A ineficiência do Estado, contudo, tem queimado mais que dinheiro, despreza as chances de brasileiros que amargam uma vida de pobreza, impede uma educação formal de qualidade, ceifa vidas em leitos de hospitais sem estrutura.

Um carimbo em tempo hábil pode ser a diferença entre viver e morrer, ao menos para quem depende da saúde pública no interior do país. Em Águas Lindas (GO), distante quase 40 quilômetros da sede do Ministério da Saúde, em Brasília, é comum os pacientes terem de se deslocar para a Capital federal em busca de atendimento. Muitos morrem no meio do caminho.
O socorro não pode ocorrer no município porque um dos hospitais da cidade, que deveria ter quase 300 leitos, está abandonado. A licitação para a obra foi embargada devido à corrupção. “É preciso reconhecer que a forma como o Estado contemporâneo atua não é mais capaz de atender as necessidades da população”, observa Márcio Pochmann, presidente da Fundação Perseu Abramo. Ele pondera que a forma de organização dos governos está ultrapassada, e encontrar maneiras de pensar e executar políticas públicas é um desafio não apenas do Brasil.

Diante de tanto descalabro, os especialistas são unânimes em um ponto: as ineficiências do Brasil são a maior fonte de riqueza e de oportunidade. Se todos os recursos desperdiçados fossem devidamente aproveitados, o país trocaria a cadeira de emergente por uma de desenvolvido. O PIB potencial, que é a taxa de crescimento possível sem gerar Inflação e desequilíbrios, seria bem maior que os 2% ou 2,5% atuais. A população poderia ser beneficiada verdadeiramente com Serviços públicos e privados eficientes.

Máquina emperrada

O excesso de papéis, carimbos e processos piora o quadro de desperdício no Brasil. O relatório da International Business Report, da Auditoria Grant Thornton, mostra que 50% das empresas citam a burocracia e as excessivas regulações como principais fatores de limitação para o crescimento e Expansão dos negócios. As companhias desperdiçam 2,6 mil horas com burocracia por ano, o equivalente a 108 dias corridos — o dobro da média mundial. No ranking das nações mais burocráticas do planeta, a bandeira verde e amarela perde apenas para a Grécia, onde 57% dos executivos colocam o problema como principal entrave, e para a Polônia, onde essa taxa é de 52%.

“O burocrata não tem ideia do tamanho do roubo que ele pratica em nome da boa-fé sobre o cliente dele, que é o contribuinte, quando ele complica a vida do cidadão”, pondera Paulo Rabello de Castro, do Instituto Atlântico. Ele alerta que, no Brasil, a quantidade de horas perdidas com burocracia é 10 vezes maior que a observada em países desenvolvidos. Rabello estima que as perdas com procedimentos excessivos podem chegar a R$ 200 bilhões por ano.

Márcio Pochmann, da Fundação Perseu Abramo, explica que a burocracia não é algo totalmente ruim. Na visão dele, é impossível a uma grande empresa ou ao governo funcionar sem processos que organizem. “O problema é quando a burocracia se torna um fim em si mesma e deixa de ser apenas o meio pelo qual as coisas transitam e são organizadas”, diz. Para ele, no entanto, o Estado brasileiro, de uma maneira geral, é eficiente em sua burocracia, especialmente pelo tamanho. “Isso não quer dizer que as ineficiências não existam. Elas são localizadas e não são poucas.”

Todas essas perdas com burocracia e ineficiência, porém, poderiam ser evitadas. Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) são enfáticos ao afirmar que a corrupção, os procedimentos excessivos, a falta de planejamento e o descompromisso na execução de projetos alimentam os desperdícios no país.

Gula tributária

Carga Tributária no Brasil é uma das mais pesadas no mundo. Pelos cálculos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o brasileiro trabalhou cinco meses neste ano, até 31 de maio, apenas para pagar impostos. Se fosse na Argentina ou nos Estados Unidos, seriam aproximadamente três meses. Comparado aos anos 1970, esse tempo dobrou no país. Atualmente, são pagos pelos contribuintes 63 tributos.


Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Simples Nacional – Como calcular a CPP devida pelas empresas optantes

Quem opta pelo ingresso no Simples Nacional passa a ter que recolher mensalmente contribuições devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte, tais como a CPP. Ela será calculada de acordo com a atividade tributada na forma da LC 123/2006.




Quem opta pelo ingresso no regime do Simples Nacional passa a ter que recolher mensalmente impostos e contribuições devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte, tais como a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). Ela será calculada de acordo com a atividade tributada na forma da Lei Complementar nº 123/2006.

A CPP corresponde ao recolhimento de 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título durante o mês aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais que lhe prestem serviços; 1, 2 ou 3% para o financiamento do benefício da aposentadoria especial e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos RAT – Riscos Ambientais do Trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no decorrer do mês aos segurados empregados e trabalhadores avulsos; e 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços relativos a serviços que lhe são prestados por cooperados através de cooperativas de trabalho.

Segundo Edith Sandra Chaves, supervisora da consultoria trabalhista e previdenciária da COAD, a fundamentação legal a ser analisada para aqueles que estão enquadrados no regime do Simples e precisam calcular a CPP são: Lei Complementar 123, de 14-12-2006 – artigo 13; Instrução Normativa 971, de 13-11-2009 – artigos 189, 190, 195 e 198.

O percentual da CPP para microempresas e empresas de pequeno porte estará incluído na alíquota do Simples Nacional calculada com base na receita bruta acumulada, sendo o recolhimento efetuado por meio do DAS. As informações relativas ao cálculo serão observadas pelas empresas optantes pelo Simples Nacional enquadradas somente nos Anexos I, II, III e V.

Para quem está enquadrado em anexos diferentes da Lei Complementar 123/2006, o recolhimento é diferente.Se a empresa conseguir separar por atividade apenas uma parte dos empregados e a outra parte dos empregados as funções e atividades se confundem, os recolhimentos ficarão conforme a seguir: a) Se os trabalhadores que a empresa consegue identificar são unicamente os alocados na atividade do comércio, o percentual da CPP estará incluído na alíquota do Simples Nacional aplicável para a atividade do Anexo I, calculada sobre a receita desta atividade, e recolhida por meio do DAS; os trabalhadores que a empresa consegue identificar são unicamente os alocados na atividade de serviços (Anexo IV), o percentual da CPP não estará incluído na alíquota do Simples Nacional, sendo recolhido na GPS. A empresa deverá apurar uma GPS no Código de Pagamento 2003, onde recolherá 20% mais SAT, além da parte descontada dos segurados. Neste caso, a empresa deverá apurar uma GPS com Código de Pagamento 2003.

A ME optante pelo Simples Nacional que tenha trabalhadores cuja mão de obra é empregada simultaneamente na atividade de comércio (Anexo I) em conjunto com atividade de serviços (Anexo IV), sem que a empresa consiga separá-los por atividade, ou seja, mão de obra concomitante, deve adotar o seguinte procedimento: • Primeira Etapa – calcular a CPP da folha de pagamento normalmente como se fosse recolher na GPS (INSS fictício); • Segunda Etapa – somar a receita da atividade do Anexo IV e dividi-la pela soma das receitas dos Anexos I e IV, encontrando-se um fator; este fator será aplicado sobre o INSS calculado na Primeira Etapa, encontrando-se, assim, a CPP a ser efetivamente recolhida na GPS da empresa, com código de pagamento 2003.

Para fatos geradores de contribuições previdenciárias ocorridos a partir de 01/01/2009, as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional que exerçam atividades tributadas na forma dos Anexos I a III e V, SIMULTANEAMENTE com atividades tributadas na forma do Anexo IV, todos da Lei Complementar 123/2006 devem prestar no Sefip as seguintes informações: a) no campo “SIMPLES”, indicar “2 – Optante” (para que o Programa calcule somente o desconto dos segurados empregados e contribuintes individuais); e b) no campo “Outras Entidades”, “0000". Na geração do arquivo a ser utilizado para importação da folha de pagamento deverá ser informado “2003" no campo ”Cód. Pagto GPS". Nesta hipótese, a empresa deverá preencher a GPS com os valores efetivamente devidos, utilizando o código “2003", para recolhimento das contribuições incidentes sobre folha de pagamento, devendo desconsiderar a GPS emitida pelo Programa Sefip.

Fonte: Coad

Quer pedir demissão? Saiba como agir para deixar as portas abertas.

Um emprego é como um relacionamento. Você cria vínculos, precisa ter trocas, confiança, ser flexível e cumprir certos acordos. Quando essa relação fica desgastada e há mais pontos negativos do que positivos, talvez seja hora de dizer adeus...



Um emprego é como um relacionamento. Você cria vínculos, precisa ter trocas, confiança, ser flexível e cumprir certos acordos. Quando essa relação fica desgastada e há mais pontos negativos do que positivos, talvez seja hora de dizer adeus (ou seja, de pedir demissão). Este é um momento crítico e, dependendo de como é conduzido, poderá deixar ótimas impressões ou pode arranhar sua imagem profissional, prejudicando futuros trabalhos. 

O diretor de marketing da consultoria de recursos humanos da Catho, Luís Testa, explica que, em primeiro lugar, o profissional deve refletir sobre as razões que o levam a querer deixar o trabalho, antes da conversa definitiva. "Precisa considerar a potencialidade de crescimento na área em que atua, a sua satisfação, a dedicação nas atividades, quais são os reais motivos de insatisfação e se é algo momentâneo ou pontual", diz ele. Além disso, é importante ter em mente que um salário ou benefícios mais atraentes não devem, sozinhos, servir como justificativa para a mudança de empresa. "Se não houver motivações profissionais, poderá também levar à frustração".

A contadora Jéssica de Souza, 32, trabalhou durante seis anos em uma multinacional, sendo que nos últimos quatro era coordenadora de um departamento. O excesso de trabalho a desmotivou e ela pediu demissão. "Os dois últimos anos, em particular, me desgastaram ao extremo. Eram jornadas de trabalho intermináveis para o cumprimento de prazos cada vez mais justos com a matriz estrangeira. Meus níveis de estresse foram ao limite e, por consequência, minha saúde foi seriamente fragilizada. Embora eu tivesse medo de sair e enfrentar um recomeço, precisava tomar esta decisão", conta. 

Analisando os prós e contras

Os prós e contras de sair do emprego devem ser avaliados com critério. Para a professora Elza Veloso, que dá aulas no MBA de Recursos Humanos e faz parte Programa de Gestão de Pessoas da FIA (Fundação Instituto de Administração), vários fatores devem ser calculados. "Primeiro, observe os sentimentos em relação ao trabalho atual e aos possíveis empregos futuros. O ponto de referência deve ser a pessoa e seu contexto familiar e social. Em seguida, é essencial que essa análise considere também o lado objetivo, que envolve os recursos financeiros, para que a pessoa faça a transição tranquila. É também muito importante que as oportunidades de trabalho sejam mapeadas".

Apesar de saber que seria melhor para sua saúde, pedir demissão não foi fácil para Jéssica, já que não tinha outro emprego em vista. "Refleti muito sobre a minha chegada à empresa, todo o aprendizado, coleguismo e oportunidades que me foram concedidas. O trabalho deixou de ter reconhecimento. Passou a ter somente cobranças e era notória uma insatisfação geral. O lado negativo da minha demissão é que me tornaria integrante na parcela dos desempregados e precisaria de um ótimo plano para seguir em frente. Por outro lado, poderia cuidar da minha saúde, ter tempo para mim e para as pessoas que amo", conta.

 Depois de analisar todos os prós e contras, é hora comunicar ao chefe a decisão. Só depois dessa conversa é que o pedido de demissão deve ser oficializado ao departamento de Recursos Humanos. Para que essa reunião seja bem-sucedida, a coordenadora do Gestão Estratégica de Pessoas, Vanderli Frare, do instituto de ensino IBMEC, aconselha: "Procure ser transparente e honesto dentro do possível. Agradecer o tempo de permanência e as oportunidades que teve. Colocar-se à disposição da empresa durante uma ou das semanas para a passagem de tarefas, se for o caso. E se manter aberto para fazer do seu processo de saída o mais tranquilo possível".

Dependendo dos motivos que levaram ao desligamento, o processo pode ser delicado. Testa recomenda que o mais indicado é que o profissional  agende uma reunião para conversar em particular com o superior e que não comente sobre o assunto com os colegas antes deste encontro, para evitar boatos.

"A conversa deve ser sincera, sem ultimatos, blefes ou ameaças. Deixar as 'portas abertas' é fundamental. O profissional deve marcar o ambiente organizacional com comprometimento e competência até o último dia de trabalho e, ainda, ser transparente sobre sua decisão de saída, sem deixar dúvidas sobre outros possíveis motivos. É isso que os ex-chefes irão lembrar, seja na hora de recontratar ou para indicá-lo a uma nova oportunidade". Os especialistas também recomendam nunca deixar o emprego de uma hora para outra, deixando trabalhos pendentes ou problemas a resolver. 

O QUE EVITAR NA HORA DE PEDIR DEMISSÃO?

- Não demonstre ressentimentos em relação ao trabalho atual;

- Prefira falar do futuro a ficar remoendo situações do passado;

- Não use o momento da demissão como forma de resolver situações passadas ou lavar a roupa suja;

- Demonstre segurança quanto à decisão. A falta de clareza quanto à vontade de se desligar pode ser vista como um blefe ou intenção de barganha;

- Não desdenhe a empresa ou faça comentários como: "graças a Deus estou saindo daqui", "consegui uma coisa bem melhor" ou "tenho pena de vocês que ficam";

- Não peça demissão sem dar tempo para a empresa pensar em como irá substituir você.

Sinceridade tem limites

Os motivos que levam ao pedido de demissão nem sempre devem ser totalmente revelados, principalmente quando envolver um relacionamento ruim com o chefe. "É importante evitar falar mal de pessoas ou da empresa, fazer comentários sobre situações em que não é possível provar e utilizar termos ou palavras ofensivas", afirma Testa.

Ser extremamente sincero poderá lhe causar problemas futuros, principalmente quando procurarem referências no seu antigo emprego. "É importante lembrar que as pessoas atualmente circulam pelo mercado de trabalho e que talvez colegas de uma empresa se encontrem em novamente. "No momento de pedir demissão, as competências sociais são tão importantes quanto no momento de ser admitido", diz Elza. 

Caso você tenha recebido uma proposta de novo emprego, deverá explicar teor da proposta e a oportunidade de crescimento profissional que ela significa na sua carreira profissional. Se estiver pedindo demissão por falta de motivação, é melhor dosar a sinceridade para não perder possibilidades futuras de relacionamento com a empresa.

Para a contadora Jéssica Souza, a conversa com o gestor foi tranquila, já que tinha bom relacionamento com ele. "Quando decidi me desligar da empresa, me coloquei à disposição para treinar um substituto pelo tempo necessário. Desliguei-me com a sensação de missão cumprida, com a certeza de ter feito um bom trabalho". Poucos meses depois, Jéssica aceitou uma proposta de um ex-chefe para prestar consultoria de negócios em uma empresa por um período determinado. "Depois, mudei para uma cidade litorânea, troquei cargos e salários consideráveis por uma vida mais simples, mas com qualidade e tempo".



Fonte: Uol
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